Você já ouviu falar do câncer de pele? Saiba que é um dos tipos de câncer mais comuns e é bastante estudado e debatido pelos especialistas em saúde.

Ademais, esta doença pode ser mais comum em algumas partes do corpo, como a face o e pescoço, onde a pele é muito exposta aos raios solares, aumentando o risco de desenvolver este tipo de câncer. Existem diferentes tipos de câncer de pele, cada um com suas próprias características e classificação.

É importante conhecer os tipos e principais sintomas de câncer de pele para que possamos identificá-los precocemente e procurar um tratamento adequado. Neste texto, vamos explorar mais sobre este assunto e alertar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença. Acompanhe a leitura!

Como identificar o câncer de pele?

A melhor maneira de identificar o câncer de pele  é prestando muita atenção a qualquer alteração na pele. Como manchas, feridas, lesões ou pintas com bordas irregulares, cores diferentes ou mudanças no tamanho.

Além disso, devemos ter cuidado com a exposição solar excessiva sem proteção e histórico de câncer de pele na família. A consulta com um dermatologista regularmente é fundamental na detecção precoce e tratamento eficaz do câncer de pele.

É importante lembrar que uso de  protetor solar e evitar a exposição ao sol nos horários entre 10 e 16 horas são as medidas mais eficazes para que não ocorra o desenvolvimento de tumores de pele.

Quais os tipos de câncer de pele?

Carcinoma basocelular (CBC)

O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele. Ele se desenvolve nas células basais da epiderme, geralmente em áreas expostas ao sol, como o rosto, pescoço, couro cabeludo e orelhas.

Apesar de ter crescimento lento, o CBC pode causar danos irreparáveis se não for diagnosticado e tratado precocemente. Além disso, os sintomas incluem manchas ou feridas que não cicatrizam e áreas elevadas ou cerosas da pele, além de sangramento, coceira ou dor.

O tratamento amplamente mais utilizado é a cirurgia para remoção do tumor

Carcinoma Espinocelular (CEC)

O carcinoma espinocelular (CEC) é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, afetando principalmente a face, pescoço, couro cabeludo, braços e mãos.  As principais causas do CEC são a exposição solar excessiva e prolongada, histórico familiar da doença e imunossupressão. Pessoas com pele e olhos claros tem maior predisposição ao desenvolvimento desse tipo de tumor. 

O tratamento pode variar de acordo com o estágio da doença e  inclui a retirada cirúrgica da lesão, radioterapia e em casos específicos a quimioterapia. 

Melanoma

É  uma forma agressiva de câncer de pele que se forma nas células que produzem pigmentos. Se não for diagnosticado e tratado precocemente, pode ser fatal.

Os fatores de risco incluem exposição prolongada ao sol, histórico familiar de melanoma e tendência a ter muitas manchas na pele. 

Os sintomas incluem uma mancha ou protuberância na pele que muda de tamanho, cor ou forma, coceira ou sangramento.

Como prevenir o câncer de pele?

A prevenção do câncer de pele começa com a proteção contra a exposição excessiva aos raios solares ultravioleta (UV). Importante ressaltar que o bronzeamento artificial é proibido no Brasil. 

Procure utilizar um protetor solar com um fator de proteção adequado ao seu tipo de pele e reaplique a cada duas horas,  após nadar ou suar excessivamente.

Além disso, evite a exposição ao sol das 10h às 16h, quando os raios UV são mais fortes. Use roupas protetoras, como camisas de manga longa, calças e chapéus de abas largas.

Realize o autoexame regularmente e visite um dermatologista anualmente para uma avaliação mais adequada.

Conclusão

O câncer de pele é uma doença que pode trazer muitas complicações se não for tratada a tempo. É preciso ficar atento aos principais sintomas e, caso haja suspeita, procurar um médico especializado.

É importante lembrar que a prevenção é sempre o melhor caminho e que a exposição solar sem proteção pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

Utilizar protetor solar diariamente, evitar a exposição ao sol em horários de pico e usar chapéus são pequenos hábitos que podem fazer a diferença. Ao adotar essas práticas, podemos reduzir significativamente os riscos de desenvolvimento do câncer de pele. 

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